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Disaster Recovery: Contingência e Continuidade

08/06/2015

Um bom projeto de TI é aquele que contempla uma certa disponibilidade dos recursos computacionais de uma corporação. Para isso, devemos considerar alguns conceitos muitas vezes confundidos pelos envolvidos neste processo, que cada vez mais se torna essencial para as empresas.

No âmbito corporativo, uma parada do ambiente por poucas horas, pode significar muitas vezes, perdas financeiras, perda do cliente para um concorrente e danos irreparáveis à imagem da empresa. Para evitar ou mesmo minimizar este impacto devemos considerar fatores que nos ajudam a aumentar a resiliência, ou seja, a capacidade de recuperação em um momento de crise deste ambiente.

Para entendermos melhor este cenário, vamos tentar traduzir de forma simplificada conceitos básicos para que tenhamos um ambiente disponível:

Disaster Recovery – A recuperação de desastres trata de procedimentos e medidas para que em caso de perda parcial ou total do ambiente, possamos restaurá-lo de forma completa ou apenas funcional. O objetivo principal destas ações não é recuperar o ambiente exatamente como o original, mas retornar de forma contingencial as aplicações básicas para que o ambiente se torne operacional. Neste caso, o tempo de indisponibilidade em caso de recuperação pode ser alto.

Contingência – O contingenciamento de um ambiente deve ser elaborado levando em consideração cada vulnerabilidade dos recursos essenciais para o correto funcionamento do ambiente. São basicamente recursos e procedimentos adotados após a ocorrência de uma falha, que permitem o restabelecimento dos serviços computacionais em caso de situações anormais (falha de hardware, base de dados corrompida, perda de link de comunicação, destruição de prédios, entre outras), com o objetivo de minimizar os impactos da mesma. Neste modelo, o tempo de recuperação pode ser minimizado de acordo com o projeto realizado.

Continuidade – É o conjunto de medidas para garantir a alta disponibilidade do ambiente. Essas medidas vão desde a redundância parcial ou total do ambiente, replicações e redundância de ativos visando nenhum ou o menor tempo de parada possível, até a contratação de um ambiente semelhante em um Data Center terceiro. Aqui temos um ambiente altamente disponível ou até mesmo contínuo.

Conclusão:
O correto entendimento dos conceitos de Disaster Recovery, Contingência e Continuidade podem nos fornecer a capacidade de avaliar os riscos e planejar um ambiente mais seguro e disponível para nossas empresas. Entender os riscos e contar com um bom planejamento, tecnologia e parceiros com experiência em projetos de proteção de dados nos proporcionam a capacidade de “no dia da dor”, saber e ter em mãos o remédio certo para a pessoa certa. O valor de um projeto de alta disponibilidade não deve ser medido somente pelo custo dos equipamentos e tecnologias envolvidas, mas também pelo benefício que ele nos trará no momento da dificuldade.

Leonardo Dias que é Arquiteto de Soluções DC Tecnologia e Especialista no software Simpana 10 – Commvault